Nada mais há a fazer
Dou por mim descoberto
Passo noites a tentar adormecer
Mas o para ti estou, eternamente, desperto.
Contigo sonho apaixonadamente,
Sonhos febris e quentes
Loucura ardente,
Desejos irrealisáveis e dementes.
Mas isto serei eu?
Que é feito da moral e da lógica?
Perderam-se nesse olhar teu?
Ou foi teu feitiço, tua mágica?
De certo, alguma coisa fizeste,
Só isso me poria em tal euforia,
Tal foi beijo me deste que a ti me prendeste
Para o repetir tudo eu daria.
Eu e tu, juntos como a maré,
Uma história, um conto inacabavel
Uma esperança
Um sonho inalcansavel.
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Este poema é diferente do que estou habituado a escrever, por isso mesmo lhe chamei Sonhos Febris.
Acordei depois de sonhos esquisitos e escrevi isto.
Obrigado por lerem.
Joel David Rodrigues