Masturbação

As púdicas são cobardes, adoraram "Mulheres...", detestaram "Homens...".

Ò Roque, olha que a masturbação até nem é má, e ainda dá a possibilidade de ser feita a dois, se bem que aqui o autor defende mais o solilóquio.
Caro Zé da Esquina, eu li o «homens», e se os dois textos já se encontravam escritos é uma coisa, se não estavam, não me parece que tivesse que escrever esse texto. Percebi o seu ponto de vista.
Esta masturbação não me aquece nem arrefece. Presumo que o autor pretenda sacudir as pulgas dos quietos, mas não tenho nada especial a comentar sobre o texto(s)
Abraço

Estou aqui a pensar que o zedaesquina errou ao colocar os textos, porque se tivesse colocado primeiro o homens teria tido outra aceitação, embora com uma prévia risada, e uma suspeita de quem seria a tal mulher oferecida, só conhecida do zedaesquina, rss

Obrigado pelos não-comentários!

Todo o sexo feito tendo porém a intensão firme de não conceber é uma masturbação. O verso não descreve um acto solitário.

Receio não o estar a perceber.
Posso depreender que só defende o sexo para conceber?
Ou aceita as duas formas, quiçá porque o pratica, e olha de forma depreciativa para aquele que se fundamenta somente no prazer?
Fico a aguardar a sua resposta clara. Obrigado

José Torres
Masturbação foi em tempos a palavra que designava o acto de acariciar o corpo para obter prazer sexual (o corpo próprio ou o corpo alheio). Hoje o termo generalizou-se, pois passou a ser utilizado na masturbação intelectual, masturbação colectiva, etc. Por isso a minha definição actual para este termo é a seguinte: Masturbação é todo o acto inconsequente praticado com a finalidade de obter o prazer que dá o respectivo acto consequente.
O pensamento:
“vou lá, dou-lhe um murro nas ventas, chamo-lhe filho da puta e ainda que cuspo encima”
É uma masturbação intelectual, pois trata-se de um pensamento voluntário destinado a obter a volúpia da vingança, sem viver dela as consequências.
A masturbação não é um acto menor. Sugerir que dada actuação é uma masturbação não é depreciativo. Ou será só na medida em que sugere uma inconsequência.
Já agora pergunto-lhe se acha existir diferença entre o acto homossexual e o acto heterosexual com a firme intenção de não conceber.

Ouça meu caro, agora estamos a falar de coisas diferentes.
O seu poema tem um cunho marcadamente sexual. Ao vir agora falar-me da outra masturbação está a fundamentar aquilo que não disse no texto.
Essa masturbação intelectual de que fala eu conheço e partilho do seu pensamento,mas continuo a dizer que o seu poema não fala nisso.
E quanto aos homosexuais, não tenho nada contra e simplesmente não encontro diferenças porque não tenho qualquer tipo de preconceito relativamente às escolhas das pessoas.
Enquanto heterosexual ( se fosse homosexual falaria certamente da mesma forma), o sexo tem cabimento sempre. Mas não só para conceber.
Já leu alguma vez o poema da Natália Correia sobre o assunto?
Para mim sexo, é quanto mais melhor. A só, a sós, a dois, a três, a quantos couberem de comum acordo nesse acto voluntário.

Caro Josétorres,
Limitei-me a responder claramente aos seus dois pedidos das 17:30, na sua resposta das 18:16 ficou bem claro que afinal desejava da minha parte um juízo de valor sobre aqueles que fazem sexo com a finalidade única de obter prazer (só defende o sexo para conceber?, olha de forma depreciativa para aquele que se fundamenta somente no prazer?). No meu texto a resposta a estas duas pergunta é bem clara: Não, Não.
Quem levou o assunto para o lado moral ou ético não fui eu.

Continuo a dizer que não encontro nada do que diz no seu poema.
Você fala mais que o seu poema. Espantoso como um poema muito simples arranca tanta palavra ao autor em sua defesa.
E pronto, ficamos então por aqui, está bem?
Bons textos.

ConceiçãoB,
se reparar bem os seus comentários não se dirigem ao que escrevo, dirigem-se contra outras mulheres em parte incerta... está a dar o flanco aqui à rapaziada!

Roque, não seja ciumenta... com este tipo de comentários pode destruir muitos amores ainda na incubadora... Olhe que eu até simpatizo consigo, e sei porquê: o facto de ser de Braga faz-me lembrar belos acepipes que em tempos comi no restaurante “Alexandre”.

Ah Silveira, que risada eu dei. Grande e pertinente comentário. Gostei. Abraço porreta, rss

Quando eu quiser falar de amor, falo.

Será que sabe o que isso é... amor?