Oh velhice atroz que tão depressa chegaste...
Oh tempo rebelde que passas a correr...
Oh rugas malditas que chegam sem querer...
Oh mocidade feliz que tão depressa passaste...
Oh feliz criatura, que feliz sempre foste.
Oh criança-mulher, que mulher vais ser...
Oh liberdade passada, que tu vais perder,
Oh feliz previligiada, que do destino tu foste.
Deixa para trás rugas e velhice...
Deixa para trás a feliz mocidade...
Deixa para trás toda a tua criancice...
Vive a alegria que a nova vida prediz...
Vive a vida que a nova vida te trás...
Vive a vida com amor e sê feliz!
MESMO QUE A SONHAR,
VIVE A VIDA E SÊ FELIZ!
VIVE O HOJE
AMANHÃ PODE NÃO EXISTIR!
Sociedade Portuguesa de Autores - sócio nº 116327