O Prisioneiro constrói num espaço limitado a sua casa feita de plumas arenosas, escorpiões e velas ardidas. Pasmado verifica que não tem, nos sonhos, areia nos olhos, murmura ele as sílabas que, à superfície nocturna, emergem numa bolha de ar que aproveita esta viagem para descamar.
Poderá ele lembrar-se com franqueza e honestidade do mar do sal do peixe?
a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..