Nada mais há de ser esperado.
Árdua. Bela alínea.
E aqui, começa:
Deixemos. Tudo é efêmero.
Num dobrado de folhas,
No vento sorrateiro da noite,
No último e desgastado gole.
Beberemos dele. Último vinho.
Viveremos. Inútil taça cheia.
Nosso doce vinho sangra.
Nossos imperdoáveis olhos derramam.
Último gole. Últimas lágrimas.
Amemos. Não há outra maneira.
Debalde nunca haveria, pois amamos.
Sacrifício. Doce, sacrifico.
Beberemos desse cálice.
Sofreremos dela. Última saudade.
Jey
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.