O Poeta Pagão 17/03/04
(23:45)
A alma sibilina parte em busca de amor,
E inevitavelmente fecunda dos vícios.
Seer sibarita! a lançar-se dos ocios
Turificando a escassez vermude da dor.
(...)
E agora se vê vetusto, sua pele túrgida:
Ai o subconsciente destrói da natureza
A mônada - vermífuga- a pele plácida
Rastejando-se como um verme que reza.
(...)
Agora, o poeta imundo vê a espera
Em uma matiz o aterrando nu'a ácida
Acrimônia volúpica de uma fera.
(...)
E eis que ele executa um ação suicida,
E desta hora!, que o arde a rude vida
E com a ígnea lassidão, tornara-se o que era:
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O langanho langor. Quão, na nortada, rígida?!
Davys Sousa
(Caine)