Poemas : 

A ÚLTIMA CIDADE

 
A ÚLTIMA CIDADE
18/03/04 (12:00HR)

Morta
à terra,
descansa, cratera sob o alcorão:
o último mar
envenenado
em céticas crismas e cismas,
fé e esperança, sofrem os homens.

E não há mais poesia,
apenas, uma camuflagem poética
que se aclama nas lajes
frias e impotentes do altar.
Onde estão os outros?
Deitados,
[Mortos,
nas palavras.
A ciudad deserta
rasgando os olhos, o corpo:
sonhos partindo para ilhas distantes.


Davys Sousa
(Caine)

 
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caine
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