As vezes me desespero
Na solidão que me abraça
E me isola no tempo...
E nas diversas estações de minha vida
Onde a fuga sse faz impossível
Dormito nas frias tempestas da dor,
Onde perco a folhagem
Para reflorir ensolarad depois
Mesmo que ferida em minhas raízes
Com lembranças fortes profundas
do que se foi mas eternizou cicatrizes
Na saudade extensa de mim
Que o espelho não vê...
E por vezes pareço morrer,
Mas crio forças e renasço
Apesar das lágrimas e sangue do meu coração
Com a vida que pulsa dentro de mim
Mesmo retorcido pelas desilusões
Sob o meu deserto há água límpida e pura
Talvez tão profunda
Que se custe esperar seu afloramento,
Mas eu no meu íntimo
Fortifico raízes tão firmes que me fazem viver
Como a natureza que se regenera
em cada fibra existente,
Em cada poder querer...
E mesmo que tudo retorne,
Bem ou mal, sei que vou vencer e sobreviver.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.
![Open in new window](javascript:CaricaFoto("http://semsentido.blogs.sapo.pt/arquivo/rostos.gif");)
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
