AO FECHAR OS OLHOS
A vida corre apressada
Pouco olhamos aos lados
Assim pouco vivemos
Restando somente
Esquecimento do dia de ontem
Com a certeza do amanhã
Impulsionado pelos ponteiros
Do relógio mágico do tempo
Onde tudo começa e se acaba
Ligando o dia e a noite
Um circulo vicioso
Incapaz de ter fim
Somente um começo
Ficando a mercê do acaso
Em que navega a deriva no infinito
Refletindo como um
Relâmpago na escuridão
Empilhando os pensamentos
Impedindo que o sono da morte chegue
Rindo do punhado de anos que a vida tem
Assim cavo própria sepultura a cada dia...
Aparecido L Ferreira