Lá vai a casta e pura da Maria,
de passo largo e olhar na calçada,
a caminho da santa e divina Eucaristia.
Sob o olhar atento e promíscuo da tia,
devota fiel da virgindade consagrada,
definha a candura alegre da Maria.
Ao chegar à igreja a obriga a genuflexão,
amaldiçoando a humanidade pecadora,
por entre as teias de aranha em ebulição.
Acorre ao padre para a sagrada comunhão,
sob as vestes humildes de pobre sofredora,
fechando os olhos para não cair em tentação.