Enviado por | Tópico |
---|---|
Pedra Filosofal | Publicado: 25/08/2009 22:02 Atualizado: 25/08/2009 22:02 |
Colaborador
Usuário desde: 17/09/2007
Localidade: Barreiro
Mensagens: 1273
|
Re: o rochedo assassino
eu lamento mas não posso concordar. Quem estava debaixo do rochedo sabia que havia esse perigo e que fez? estendeu a toalha à sombra e borrifou-se. No dia a seguir, numa outra praia algarvia, na sombra duma falésia com o mesmo aviso, perguntaram a uma senhora se não tinha medo de lá estar em baixo e a resposta foi: "não, então, isto é coisa que só acontece de vez em quando. Se aconteceu ontem, não vai acontecer hoje". Outra, na mesma praia, disse que o único cuidado que tinha agora era não deixar o filho brincar na falésia.
Não são coisas que se possam prever quando vai acontecer, e não me parece correcto desatarmos a deitar abaixo todas as falesias que podem, um dia, quem sabe, cair. O problema não é da falésia em risco. é das pessoas que não obedecem aos sinais de perigo e que se estão nas tintas para a sua segurança |
Enviado por | Tópico |
---|---|
Valdevinoxis | Publicado: 25/08/2009 22:17 Atualizado: 25/08/2009 22:17 |
Administrador
Usuário desde: 27/10/2006
Localidade: Aguiar, Viana do Alentejo
Mensagens: 2118
|
Re: o rochedo assassino
Tens razão Pedra. Mas devo dizer que não li o texto do GE3 no sentido que te mereceu o comentário. Parece-me que o fulcro do texto é a inacção da prevenção. Vivemos num modelo cheio de inércia em que o que se faz é reactivo e não preventivo.
É certo que isto também se aplica ao comum individual, que é amigo de pisar o risco e infringir regras, que é despreocupado e negligente mas, também é certo que os imprevistos em áreas de risco também acontecem porque não há uma acção efectiva de inibição de maus comportamentos e de "escoramento" do que representa risco. Isto acontece porque vivemos num país que gosta de brincar às siglas. Fica giro nas portas dos gabinetes. Valdevinoxis |