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VónyFerreira | Publicado: 22/08/2009 22:05 Atualizado: 22/08/2009 22:05 |
Membro de honra
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Re: #10
É impressionante Margarete como tu nos contas uma história como se nos fizesses ouvir o som plangente de um violino no cimo de um telhado.
Tudo o que escreves é tocante, de uma sensibilidade tal que nos transporta muita vez para os becos do nosso eu... onde encontramos a tal menina que fomos e que por um qualquer motivo desconhecido, deixou de rir. A introdução final dá ao poema uma consistência ainda maior,porque belo e visceral é tudo quanto escreves. Desculpa não saber dizer-te melhor o que sinto quanto te leio. Os teus escritos mereciam-no, mas eu quedo-me perante essa impossibilidade gritante. Beijinho. Vóny Ferreira |
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Alexis | Publicado: 22/08/2009 22:06 Atualizado: 22/08/2009 22:06 |
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Re: #10
a tua "personagem",a amélia perdeu para a morte o(s) seu(s) amor(es).encheu-se de solidão.esqueceu-se do sentido da vida.
da imensidão do seu sofrimento,das suas memórias,não reza a história...ou talvez reze.cantada que fica nestes teus poemas. a saudade. beijos mar. alex |
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Julio Saraiva | Publicado: 22/08/2009 22:07 Atualizado: 22/08/2009 22:09 |
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Re: #10
ninguém sabe mesmo quando se acaba a vida, menina margarete, ou melhor, poeta margarete, porque eu odeio a palavra poetisa. eu mesmo já morri muitas vezes, e devo morrer outras tantas. não sou gato,não: tenho medo dos muros e pavor das alturas. sete vidas não tenho. mas ainda viverei muito, com ou sem tropeços, para, mesmo aqui de longe, separado pelo mar imenso, ler e aplaudir as coisas que você escreve.
adoro você, menina. júlio |
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mariamateus | Publicado: 25/08/2009 23:15 Atualizado: 25/08/2009 23:15 |
Da casa!
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Re: #10
Margarete
era uma vez amélia das dores, viúva, sozinha, corcunda, tricotava à porta da casa uma solidão tamanha que os gatos subiam paredes. tinha poucos amigos, dos poucos, muitos morreram, outros há que ficaram perdidos na rua como cães vadios a uivar por carinho. dela não reza a história. PARABÉNS!! GOSTEI IMENSO. ABRAÇO LUZ |