Considerações íntimas

Lindo esse texto, com destaque para a última parte, um mimo!

Quem me dera!
quem me dera, repito, mergulhar assim dentro dos meus sentidos, das emoções que saindo de ti se alargam a quem te vê, a quem te chega pelas palavras que vais distribuindo sem trompeta.
porém, julgo que desmbular assim está apenas nos dedos de mulheres como tu.
Beijos

Identifiquei neste poema muitas vivências semelhantes. Certo que a maioria das decisões certas nos trazem sofrimento, mas não as tomar traria ainda mais. Evidente que o sofrimento não é uma escolha é uma consequência. No fim resta o sentimento de que vale a pena decidir assim. O que importa é que a esperança não morra e aí no texto notei alguma insegurança na dicotomia da borboleta espetada e a esperança no amor. Beijinho

Ficar em cima do muro é (às vezes) também uma decisão difícil, Amora.Tens dom para essas prosas intimistas com as quais a gente encontra pontos e vivencias comuns.
Bjins, Betha.

Várias considerações:
Estou a falar de repente com o Humpy Dumpty, certo?..Que é feito da Alice?
A tua cidade não tem esquinas? Por favor dá-me o teu url...

Prosa poética que me deu a impressão de solidão comprometida consigo mesma, que se habituou a ela e vive confortavelmente com ela.

Uma voyeur, contudo. Já que ama ver o amor dos outros.

Que lindo.

Adoro isto.

Beijo grande rubra\nera amora.

Qualquer consideração que façamos sobre o nosso lado mais intimista, é como remexer nas feridas mais profundas da alma não com o pensamento mas com o sofrimento que elas nos provocam.
Este texto não pode deixar ninguém indiferente pela forma como abafas o grito na eloquência por vezes sarcástica das tuas próprias palavras.

Destacaria ..."Planejo-me de forma a nunca ver o sol nos dias pares - esqueci os óculos escuros na adega de quinta onde fui buscar meu orgasmo mais recente."

Dói só de entranhar as tuas próprias palavras, Sabias?

O "amor" por vezes é um filho da mãe de um "abutre" que nos come a alma e o coração, mas nunca a vontade de sobreviver...
Beijo, minha amiga.

Vóny Ferreira

amora não sendo silvestre
muito procura algo de novo
lá p'rós lados do agreste
mas apenas encontra povo


madruga

Querida amiga

Nossa! Fiquei deslumbrada com este
texto, naveguei em cada palavra que
aqui escreveu é um texto para ser relido
por isso o levo comigo, não o quero perder

Parabéns, por tão bem descrever as
considerações íntimas de quem é assim
tão sensível e querida

Beijinhos no coração

Tenha um fim de semana iluminado

Amora,

Fico aqui pensando no corpo da subjetividade em seu texto e me sinto atingida, com uma precisão absurda, por algo pontiagudo e veloz. ao final da leitura sinto sinto a perfuração... quando o sangue escorre em linha fina.
Fenomenal!
beijo!

Maria verde

MULHER:uma mulher e muita poesia,foi o que eu vi,senti ,acutilantemente, neste texto teu.
meu deus amora...escreves.como escreves!

o meu louvor...valha ele o que valer...
o meu incentivo:sempre.

beijo,
alex

Se corro, fico
Posso matar quem amo?
Mesmo que vá sentir falta
Seria esse um ato de amor?
O punhal esta aqui
em minhas mãos
Morro-me de saudades
desse canto
que apunha-lo enqunto choro..

Fica o poema a ti.
Pois as palavras emudeceram.

Bj
Vania

Texto que encerra tanta vivência e tanta vida...
Texto tão belo.
Beijo grande