Presa ás paredes nuas
O meu corpo balança
Entre a vida e a morte
O sonho e a realidade.
Congelaram a minha razão
Esquartejaram o coração
Sem dó, ou algum perdão
E dentro de mim, vagueiam estas lágrimas
Que mancham a minha face
Me atormentam o presente.
Tento fugir,
Deste quarto que nada tem,
Desta vida que dor consome.
A mim,
Enganam-me a mente
Com mentiras decadentes
Ilusões feitas de papel
Que me cortam a carne, mais uma vez.
Tentar não chorar,
Será o mesmo
Que a mim me enganar.
Tentar em mim acreditar,
Impossivel se tornou,
Pois a razão perdi
O poder de pensar em cinzas se transformou.