E se eu brindar
à vida,
ao sentir,
que me põem em sentido,
vivo e a pensar,
em te querer
em sorrir
e andar como que a ver
passos de alguém a ir,
onde não fui, onde não sou
mais um que fica por aí,
a ver-te passar
e ser levada por outro
pensar diferente,
quem não escreve o que sente
nem o diz
a ti,
não te faz feliz,
nem eu...
serei então egoista
por te querer só para mim,
talvez apenas um apaixonado
que te ama sem fim.