AUTÓPSIA DO POEMA

"o poema em qualquer parte
pouco importa onde está
pouco importa de onde vem
pode ser de deus a arte
praga do demo também"

Absolutamente inquestionável, meu caro amigo!
Abraço daqui, em surf de ondas e oceano
Vóny Ferreira

..eu vou discordar da frase dita!
o poema transmite sons e cheiros ..aliás eu gosto de um poema que transmite cheiros..intensos, suaves..cheiros!
contudo o poema é o poema..e sobrevive por si só...



abraço

mesmo autopsiando um poema não conseguimos deslindar o seu misterioso "adn".o que faz dele um poema?não interessa de onde vem.motivações,formas,temáticas.tudo pode diferir num poema.mas o que faz dele um poema?essa é a grande questão.difícil de definir.podemos vasculhar na história da arte,através dos tempos,pensar com a filosofia da arte e a teoria da literatura,pela estética...por entre inúmeros códigos e contextos de época,sociológicos,culturais, estéticos.algo sempre permanece que nos escapa à definição.um pouco como o amor,diria eu.vivido e exprimido de diferentes formas,valorizando-se diferentes aspectos .mas sempre amor.neste caso,sempre poema.ou não.este sim,para mim é.
uma humilde opinião.

alex

autopsiado vivo. pois este poema é imorrível.

beijo irmão.
Silveira

Amigo Júlio,

Melhor autópsia é impossível.

Beijo

Karla Bardanza