Dá-me uma rosa branca
Perfuma-a de esperança
Matiza-lhe as pétalas
Com sedas cristalinas
Por onde deslize a ilusão
Que sou dona do teu coração
Dá-me uma rosa branca
De cor franca
Como franco deve ser
Quando se diz querer
Deixa-me sonhar
Quando amanhã acordar
Que és a estrela luzidia
Que faz brilhar o meu dia
Dá-me uma rosa amor
Em cada pétala fecha a dor
Do silêncio que grita
Na noite aflita
Pela luzerna de sol quente
Que escondes teimosamente…
Quando o sol envolver a rosa
E esta se torne caprichosa
Quem sabe será tarde
E na fogueira o lume se apague
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...