Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)
Fortaleza – Ceará – Brasil. 19/05/2009. 22h20min.
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Não suporto a saudade que me prende,
E escraviza este amor que me alucina,
Quando a alma se apaixona, e se rende,
Ao desejo de amar, a vida anima!
Como a chuva que refresca o deserto,
E dá vida a flor sedenta que se abre,
Um amor no coração quando está perto,
Já se amarra como o nó de um calabre!
Se a distancia aprisiona a quem ama,
Imagine a solidão como consume,
Este coração sedento lá no peito!
O amor quando da alma se derrama,
Sofre o corpo, o calor deste brasume,
Como febre que maltrata lá no leito!
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Poeta Malume
Direitos autorais reservados!
Autor. Malume, poeta sonestista do estado do Ceará, Nordeste do Brasil.