O sol apagou em agosto

Em Agosto vem a Portugal que cá o sol queima até o ar...

Duas quadras infinitamente triste e bem conseguidas.

Beijo.

Um belo poema que convida à reflexão.



Grato pela partilha.




Beijo

Li uma revolta enorme com o interior, fruto talvez da necessidade de tomar outro rumo à vida.
Mas o problema é que quando a tristeza se instala dentro de nós somos completamente erro dos pés à cabeça, e as soluções para tomar outro caminho são escassas.
Deitamo-nos em lamentos, levantamo-nos um pouco melhor mas com o caminhar do dia o lamento volta a dominar a nossa pouca vontade.
Circulo vicioso onde fé é sempre fundamental para a mudança.

Um beijo Maria Verde

JLL

Muito bonito este escrito de procurar forças mesmo no medo!
Um beijo Maria Verde

Pena que tão belo poema tenha sido inspirado nessa tristeza (e enércia) que sentes.
Lá fora o sol ainda brilha, amiga, e Agosto está quase a terminar!

Um beijinho carinhoso

São os medos que apagam o
*A*
*M*
*O*
*R*

Um abraçooo!
Abílio

Sensacional essas duas quadras!Tema triste, mas lindas pra ler!

A busca incesante da força que move a vida.

Um poema profundamente belo.

Beijos

Oi... Maria!

No teu poema há aquela nostalgia inexplicável que muitas vezes se agarra às paredes
da alma deixando-a como que húmida numa imensidão de sentimentos contraditórios.
Salientaria a primeira quadra, que sendo muito, muito bonito, explica um pouco desses desejos de quem cria, e se recria nas palavras que podem falar de um estado de espírito alheio mas visceralmente sentido
“Sou caricatura, desenho borrado.
Queima minha pele, esse sol apagado...
Com uma mão seguro meu rosto
E devagar, vou comendo meu desgosto.”

- Que a mão que segura o teu rosto, devore sempre o teu desgosto.

Beijo, Maria.
O poema é lindo mas nostálgico. Mas não será a vida feita também de nostalgia?
Vóny Ferreira

O poema é triste, é belo.
O poema corta, sangra...
Mas, o pão, há de amanhecer macio,
Como na infância, como num copo de leite.
Parabéns Maria!
Um beijo
Dill

Muitas veze na agonia do momento ou tristesa que carregamos, brota-se belos poemas que trazem fortes significados.

" o pão duro e amanhecido do medo..."
Podemos temer esse amanhã, mas podemos protestar esse sofrimento atráves do que escrevemos e compomos.

Beijo.

Maria verde

Sublime! gostei bastante!!


Empurro com os dedos
O pão duro e amanhecido do medo.
Medo de não digerir esse tormento,
Medo de esvair-me em lamentos.

Beijo luz

Poema triste mas tão bem escrito.
Eu compreendo.
Daqui dou empurrão rumo à esperança.
beijo grande