A distância de quem se ama nos aflige como uma flecha lançada
Que já não se tem como evitar sua ida,
Mas não nos tirarão das mãos por qual foram passadas,
As mãos que lançaram a diante e marcarão suas raízes.
Deixar permanecer sob meu peito uma morada
Que cogitará seu total abrigo,
Expor as expectativas de uma nova vida
Armazenando definitivamente outros fins.
Em algum momento da minha vida ela está presente
Ela faz parte de mim e eu parte dela.
Mesmo não estando juntos eu sei que
Lá no fundo ela ainda lembra os bons momentos que passamos.
Mero engano da ilusão ou total esperança de uma grande paixão?
Bobagens tudo isso que escrevo, Talvez nada mudasse,
Mas sei que é apenas um método de tentar me decifrar
Um jeito de arriscar, um modo de lhe desenhar.
A frescura do ardor, a linhagem romântica
Os aspectos referenciais, as lembranças desmedidas
São as minhas vazões inexplicáveis, incoerentes a razão.
Autores: João Vitor e Regiane Peroso
RegianePeroso