Em busca de um sonho,
Enquanto caminhantes deste Mundo,
Criaturas que ora ganham, ora encontram um rumo,
Navegantes de um destino inseguro,
Andamos à procura de um porto de abrigo.
Esbracejando para não nos afogarmos,
Eternos escravos ora dos Deuses, ora do profano,
Num esforço contínuo por ser feliz,
Agarramo-nos a tudo o que é material,
Perdendo, contudo, muitos de nós,
O sentido da eternidade,
Que apenas o espírito pode garantir como futuro.
Somos uma miragem?
Não devemos deixar morrer no nosso coração a palavra Fé,
E na consciência o sentimento do Amor,
Já que toda a procura parece ter um caminho alternativo.
A vida é, nada mais nada menos, do que aquilo que se consente.
beatriz barroso