com as maos ainda tremulas
carregadas de odio letal
suor a escorrer na face
lavo a cara tiro remelas
sngra no coracao de metal
alivio o sofrimento
dou risotas de palhaco
sou um homem de cimento
cao de palha no teu regaco
a faca de gume afiado
que trasporta o meu pesar
delira com o massacre
alma podre ser excomungado
salve o serpente de veneno acre!
com olhar de pedra e luz de medo
levaste a minha alma de vencida
coroaste-me com o teu punhal
sangro em pedras e puro sal
eremita farsa que vivo banal
desce o pano!
colorido nu de preconceitos
agora jaz na nuvem densa
deseja de vir a ser palco
deste espectáculo final
manesflama (jose neves)