Somente tu, fonte corrente e pura
É testemunha fiel da minha pena
Por eu gostar tanto d'uma pequena
A qual, por ingratidão, me tortura
E agora eu vivo com essa ruptura
Com o meu coração já dilacerado
Ela mora nesta rua, lá do outro lado
E todos os dias vejo esta criatura
Um dia chegou a me dar esperanças
Quando éramos apenas duas crianças
Mas com o tempo ela me esqueceu
Os anos passaram e o tempo agora
Já não é tão lindo como foi outrora
E o nosso amor no tempo se perdeu.
jmd/Maringá, 12.08.09
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