No início do ano 2012, as Letras desabaram sobre o planeta magistral da mímica. Homens cingidos ao Bronze, manipulados por criaturas de térreas vontades, desdobraram a esquina ecológica do seu pensamento e soltaram as bestas da sabedoria. Era o sentido elevado da objectividade assumida em seres medíocres. Suprema reacção medieval dos que já declamaram a Fome, em vida! Mas a utopia espacial do Homem-Bronze ainda não decifrara o enigma do ortodoxo quotidiano. E a guerra continuava nos Trópicos de Cancêr, agora rasgados pelo Mar Vermelho de um continente perdido. Côncavo e convexo fizeram um filho à sombra da consciência primitiva e deram à luz grandes frases poéticas com os acentos circunflexos em palavras esdrúxulas. Cuspiram sorrisos à Deusa da Escrita e desenharam Ursas Menores com os lábios sujos de suor. Sobreviventes de uma era esquecida mas não derrotada...
Afinal, os Homens-Bronze eram só filhos da mãe descendentes do Tédio!
Manuela Fonseca