Cama feita de espinhos
Onde o corpo de deita
Não se apercebendo da dor
Não levantando o gemido, do Amor.
Veneno disfarçado de ´luxúria,
Quando o veludo acariciava a minha face
Deitando em pesadelos
Que eram apenas risos forçados.
Esta cama onde se deitam
Tem segredos que ninguem ouviu
Venenos que petrificam as almas
Que ousam tocar os seus corpos.
Eu, não temo mais assombros
Nem sangue, que de podridão é feito.
Aqui me deito, sem algum medo
Aqui me transformo, em Senhora morte.