A inquietude correcta do abstracto incoerente que vive em mim...
A miscelanea de diferentes pensamentos
que se formam em mim, que são eu!...
que me juntam em organizada forma matemático-material, assim!
Razões ao acaso, do acaso sem razão
juntaram-me a pele aos ossos e deram-me entidade neste mundo!
Sopro uma qualquer quimica que se ensina na escola
Acaso! Acaso sem idolatrações!
Sem uma qualquer vénia, pois é insulto! -A indigna submissão de um acaso ao outro!
O monte é o mesmo! A luz! O verde! A água!
A essência de todas as coisas!
Não é a tirania das coisas que te faz comer,
mas é da tirania delas que comes!
Uma forma mate´mático-material organizada que organiza outras como pirâmide atribuindo valores!
Não fales para mim!
Eu sou a inquietude correcta do abstracto incoerente que vive no acaso e nunca te pedi favores!
Tiago Ventura