Nas esquinas despertam-se
Olhares vazios
Perdidos na imensidão
Azul
Infinita de mares
Naufrágios.
No silêncio da noite clara
Retalhos de sombras e pó
Entrecortados de véus
Que rodopiavam
Bailando seu triste lamento
Em um céu de cinzas e multidão
Lenhas vivas que da alma
Queimam em brasas ardentes
Arrancadas de um suspiro
Profundo
Que se lança em constante
Desespero
Desatino da vida
Que rugi feito fera
Nas mazelas de dores
Humanas...
Às vezes,
Ser humano me cansa...
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