Não me tiram mais sangue,
Sem a minha permissão.
Julgam que sou menina?
Que de birras se alimenta?
Sou mais que isso
E a vocês, rasgo apenas com a minha mão,
Faço sofrer, sem qualquer perdão,
Porque me tornaram assim,
Rainha Desilusão!
Não quero mais risos
Feitos atrás das minhas costas,
Mais abrigos, feitos de papel,
Nem sonhos, de palavras bonitas.
A menina continua aqui,
Chorando quando lhe querem mal,
Mas observem a crueldade,
Que se pode fazer com uma mão.