Provindas das profundezas miseráveis
Perniciosos vermes astutos
Confraternizando-se em rótulos e grupos
Ingerindo sorvo a sorvo lentamente
Como corrutoras serpentes
Que vagueiam populares
Arrebanhando gentes
para fecundar pútrido abismo
Dilacerando e doutrinando mentes
mal formadas e informadas
Numa intromissão sem precedentes
Apagando registros históricos maledicentemente...
Ah, enfermidade que se alastra,
Trevas destruidoras da calúnia
Plantando suas imundas sementes,
Perjurando a alma inocente
No veneno que precipita a morte,
No desalento que consome,
Acharcando violentamente
Com a foice da injustiça que causa tormento,
Desvirtuando pela ignorância
Uma nação em lamento,
Que profere a lama e o estrume
No seu verbo pestilento
Projetando a inécia enfermante
Que desabilita o cérebro
Transformando n'asfixia contundente
Um povo em manada
Obediente e descrente.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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