Eu vejo normalmente em meu espelho
todas as rugas que eu tenho acumulado
e não esqueço de todo meu aprendizado.
Passo a mão levemente em meu rosto
e vou seguindo os meus rios salientes,
sulcos, que se tornaram aparentes.
Fecho os olhos e vou tentando relembrar,
quando eu ainda era jovem e diferente
ainda não tinha estas marcas salientes.
Com o tempo, fui aprendendo a viver
de uma maneira que não vejo a diferença,
que existe entre as rugas e a adolescência.
São as rugas os caminhos que trilhamos,
todos abertos pelos passos empreendidos,
nesta jornada, neste caminho percorrido.
06-01-08-VEM.