Traz a dor repentina
Tão repentina quanto se quer ter!
A saudade maldita!
A verdade bem-vinda!
Essa hemorragia que não estanca
E o peito parace explodir!...
E a alma se desfaz na névoa da solidão,
Numa sofreguidão espasmódica
Maltratando densamente o coração...
Mortal saudade que fere e se firma
a cada lágrima que rola,
A cada grito calado,
A cada aperto sufocante sem explicação
Que nos desprende do mundo em aflição!...
Incontido sentimento que nos carrega,
Que nos eleva ao vazio,
Ao devio da existência na amplidão
Em busca de luz na escuridão da ausência,
refletindo o lamento dos tempos,
A tristeza dos desenganos,
De enganos que não se pode reviver.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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