Poema ao Amor
Quem não crê no Amor?
Alguém?
Anda no ar o Amor
Nada o detém!
Embriagante, roubador
Numa solicitude espaventosa
Abre com a beleza duma rosa
Fulgura, cria raízes
Mas chega o tédio e na partida
Deixa ficar cicatrizes
E uma dor sentida.
Nasce súbito, em qualquer lugar
E é eternidade das eternidades
É saudade das saudades
É dizer adeus e voltar
E é único, é mágico é cor
É assim o Amor!
Harmónico, radiante
A um paraíso semelhante.
É anseio
Fruto pleno
Enrola-se a nós como enleio
Ora é louco, ora sereno!
Amar, é sonhar
É ímpeto dentro do peito
É uma sombra iluminar
Revivê-lo, ainda é meu jeito!
rosafogo
Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe