Sou tudo, sou nada...
Real, surreal...
Sendo real sou concreta
... tanto quanto o chão!
Misto, homogeneidade,
mistura, na multiplicidade...
Fundição!
Sou homem, mulher, puta ou santa...
Tudo eu sou...
Me faço de boba, de boa,
por vezes...
Mato!
Sou Killer, sou murderer!...
Indefesa e presa,
sou pranto, rizada!
Espelho pr'alguns...
Sou crítica, aplauso,
caminho, estrada, tropeço prá muitos...
Sou brisa, sou vento,
sonho, encantamento,
doce prisão...
Fúria, ensinamento,
o querer de quem quer,
homem ou mulher,
frigidez ou tesão!
Sou busca incessante,
registro de amantes,
história, estórias sem fim...
Agitação, confusão no pensar de alguns,
que pensam ser eu, o que não sou...
O que me usa e recebe de mim
- o poeta -, um dia, não mais será...
Mas, eu - a inspiração - seguirei,
na busca incessante,
por quem queira de mim...
Até quando... o fim?
EstherRogessi..Poesia Loucura:O Que Não Sou? Luso-Poemas.Publicado no Mural dos Escritores.01/07/09.
http://muraldosescritores.ning.com/profile/Esther
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