Porquê que em mim,
palavras são a brisa,
que sossega o mundo em mim,
são o suspiro que a minha alma precisa.
Nunca a dor foi tão suave,
acompanhada da solidão,
que me deixam flutuar assim leve,
leve momento que estou sem coração.
Coração que levou a menina linda,
que não vejo em momento algum,
perguntas que faço ainda,
por me sentir como nenhum.
Em banalidades vulgares,
sento-me à espera da hora,
fixo em passageiros olhares,
que me aconchegam agora.
Porquê que me deixas assim,
em confusão e perdido,
não percebo, mas sou assim,
e nunca me senti mais vivo.