Somos jovens rivais.
O veneno da maça.
Dos velhos contos,
Somos as fadas,
Desta vida tão pagã.
Atiradas no poço;
Ditas ao ouvido;
Palavras quase tão roucas
Quanto um filho oprimido
Jovens meninos perdidos!
Nas ruas da cidade;
De armas nas mãos;
A nossa pouca idade
Fere a sua visão...
A marca do delito;
O adulto amargurado.
No corpo adolescente,
O "menor" rejeitado.
Sobre o frio divã,
O erro refletido.
Flagelo Peter Pan
Escravo do seu vício...
Abra as janelas.
Feche os sinais.
E lá estão os seu meninos;
Implorando um pouco mais;
Do seu tesouro proibido.
Voam abandonados;
E nada mais assuta.
Estão todos adequados
A sua Terra do Nunca!