Na hora de lanchar atraquei
Meti a mão no cesto (violação)
E duas tristes palavras tirei:
O ele e o ela que poisei no chão
Misturaram-se os dois
Um e outro davam nó
Para um pouco depois
Um e outro ser um só
E o amor misturado na areia
E movediço até à exaustão
negava o mito da razão
Estavas embrulhada numa teia
De lua cheia molhada
Óh minha marmelada<br />
A viagem continua. Invocação das tágides numa ode ao amor
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Desculpem voltar a publicar este poema mas é a próxima página do livro que ora publico. Foi o primeiro poema (experimental) cá no luso e teve honras de poema mais lido. Não volta a acontecer, mas pelo certo, quero manter a publicação fiel ao manuscrito.