Como eu gostava
De ser livre, ter asas e voar
Igual a pássaro que salta de ramo em ramo
Em corridas loucas esvoaçar
Ou ser abelha, tocando flores que tanto amo.
Ser rôla! Que arrulha enamorada!
Perder-me no meio das giestas, do alecrim
Saborear o orvalho da madrugada
Aguardar o Sol sorrir p'ra mim.
Espalhar no campo a minha melodia
Abrir asas ao vento, ser livre, voar
Beber água dos rios, ao cair do dia
E ao cair da noite, num ramo pousar.
Beleza rara, bela, ou a mais pura ilusão?!
Vou descer à terra e pousar no meu chão.
Apesar das doces lembranças que me prendem
Hoje quero ser livre como o vento
E dizer àqueles que não me entendem
Que o Sonho é flor e fruto do meu pensamento.
Com este poema participei na antologia de poesia
contemporânea «Entre o Sono e o Sonho» vol.II
rosafogo
Este poema faz parte da Antologia de Poesia Comtemporânea «Entre o Sono e o Sonho» editada pela Chiado Editora em 2009
Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe