Nas mãos embalo saudade

Oi Maria,

"...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida..."
(Pablo Neruda)

lindo e triste poema.
beijo
Maria verde

...
Querida Poetisa


Hoje tive que chorar! Todas as flores nasçam
para ti!...



Beijinhos

Maria:

Um poema triste,mas de uma expressividade enorme.

Talvez a saudade se atenua com as palavras escritas,talvez te sintas mais proximo dele quando escreves.

O vazio nunca deixara de existir,mas escrever alivia muitas dores.

Um beijo grande.

Maria

fiquei sem palavras perante o poema que transmite no mais fundo do sentir esta dor tão severa que uma mãe tem que passar...

Um abraço com carinho

Beijos

MARIA SEU POEMA ME EMOCIONOU MUITO
A SUA DOR CALA MINHA ALMA E ME DEIXA SEM PALAVRAS
NAS MÃOS EMBALO SAUDADE...
ABRAÇOS A TI QUERIDA
MARY

Lindo e comovente.
Cheio de amor e saudade que o tempo não curou.
Lindo!

Um abraço
rosafogo

Querida amiga Maria

A dor em ler este poema
Sei que não é um décimo
do teu sofrer, nem mesmo
a lágrima que aqui derramei
pois esta saudade nem o tempo
te vai fazer esquecer...

Sem mais palavras....

Um beijo de carinho amiga

a dor
nos faz
mais fortes,
tão fortes
que somos
capazes
de lhe declamar ...

poema da saudade!
Bonito
Um beijo

Um belo poema...
Mesmo com dor, a dor da perda,
mas foi feito com amor!

Um abraço.

Querida Maria,
Nada me comove mais que a dôr e saudade de uma mãe que perdeu fisicamente um filho.
Este poema é uma forma de estares mais perto dele.
O vosso amor não partiu está bem vivo embora bata em dimensões diferentes.
Beijinhos na alma
Nanda

Esta dor ...é marcante
Mãe nem uma deveria ter que sentir...
Abraço carinhoso
Sane

Emocionante, comovente!
Uma dor que sequer consigo
imaginar a dimensão...

Meu beijo e carinho poetisa!

Os que partiram fisicamente,continuam em nós espiritualmente.

Bonito poema.

Grato por partilhar.



Beijo

Também...

Vive no meu peito
uma certa saudade
velhinha de tanto sofrer.
Tem cabelos brancos,
rugas que são rios
de lágrimas feitos...

mas, juro e aceito...
apesar dos áridos estios,
apesar dos barrancos
que atravessou no viver...
sabe ser bondade
e merecer respeito.

Mora no meu peito
uma velhinha saudade
pisada de sofrer...
de sorriso franco,
não se queixa do frio,
oferece-me o leito...

Com um olhar de jeito
sereno e macio,
por mim a um Anjo
sabe interceder...
Bondosa Saudade
Que eu trago no peito!

ah, Maria, como conheço essa saudade!...

Beijinho carinhoso...

A saudade que doi e derruba...
Mas um querer forças para suportá-la já é ter forças para descrevê-la. Não será vencida, mas será com certeza, acalmada!
Um beijo com amizade!

Como és brava, falando da saudade que te magoa,
não é fácil, nem o tempo cura. Amiga nem tenho palavras, choro contigo a tua dor.

Abraço muito apertado
Virei sempre amiga
rosafogo

Olá Querida Maria,

Lendo teu poema, emocionei-me, não há nada que nos console, é uma perda que marca para sempre
o coração.
Um beijo na alma.

Fhatima

Não há lenitivo para uma perda assim. Mas a poesia tem o dom de contornar de beleza a sua própria tristeza. Por isso é belo e triste.
Beijo,
Sandra.

prezada poeta (não gosto da palavra poetisa, soa-me antiga demais.) no brasil, as mulheres que escrevem poesia, digo as engajadas, como você, não as donas-de-casa, também não apreciam que as chamem de poetisa. mas isso não vem ao caso. acabo de ler encantado este seu belo e comovente poema, parido por uma mulher sofrida, porque não há nenhum sofrimento, acredito, que se compare à dor da perda de um filho. há uns meses, ao ser entrevistado por um outro site português, que
logo depois viria a me expulsar, após dar-me menção de qualidade de prosa, por defender um grande poeta, também angolano, porque foi censurado, pediram-me para traçar um panorama da atual poesia luso-brasileira. eu disse que queria incluir também a poesia que se faz nos países africanos, que falam português. motivo: nós, brasileiros, estamos bem mais próximos hoje da cultura africana do que europeia: 55% da população brasileira é negra ou afrodescendente. nossos laços culturais hoje com o colonizador são quase nenhuns, isto desde 1922, quando foi deflagrada a semana de arte moderna. sou muito admirador da poesia africana: uma poesia sofrida, direta com grito de liberdade na garganta. tanto angola, como moçambique, apesar da rivalidade que eu sei existentes entre esses dois povos irmãos. assim sendo, nós, brasileiros temos, como vocês, mais alma de tambor do que de guitarra. somos samba, não fado. essas diferenças existem e devem ser respeitadas. salve o angolano agostinho neto! salve o moçambicano josé craveirinha! salve a sua bela poesia, maria!

júlio

"AH...Dor,a mais doída,sentida e verdadeira...
Ah...Saudade,eterna e não passageira"

Maria...Muitíssimo belo e nostálgico.Beijos.

Uma saudade profundamente triste e doce num poema maravilhoso Maria. Beijinhos