Desfolho o livro de memórias,
e lembro as vagas histórias,
que contigo passei,
ensinaste-me que a vida é boa, agora sei,
que não podemos recuar,
apenas a cabeça levantar,
e seguir em frente,
pois a vida é isso, andar consciente,
que somos seres banais,
como tantos outros iguais,
e na rua, vou andando num caminho,
tantas pegadas, e sinto-me tão sozinho,
e em palavras me elevo,
o que sou, escrevo,
sem quaisquer segredos,
receios ou medos,
destaco-me no meio de tantas pegadas imperfeitas,
e assim ambiciono entregar a todos,
todas as minhas obras feitas.