Entre a serra e o mar a flor silvestre
Com pétalas brilhantes de lua cheia
Prenha de tal desejo, que devaneia
Ser colhida, por mão rude e agreste
Na falda da serra, é flor perdida
Escondida por tojos e espinheiros
Coberta p’la caruma dos pinheiros
Só pelo vento, poderá ser colhida
Ou pelo mar, que numa investida
Que em noite de feroz tempestade
Se junte ao vento e com vontade
Colham então, essa flor escondida
Sou desenhador,pintor e poeta e, nas minhas poesias tento desenhar e pintar os meus pensamentos