Em mares distantes,
Vagueiam inocentes
Almas caídas que voam,
Sobre a areia afluíram,
Como cinza no cinzeiro,
Que aglomera-se por inteiro,
Deixam-se então salgar,
Deitadas, a queimar,
Ao sol mais quente,
Que me aquece a mente,
Abro então a janela,
Guiando-me pelo o ponto de luz que vejo nela,
E assim acordo mais um dia,
Num mundo longínquo da alegria.