Poemas : 

Para Afonso Anes Penedo - 2

 
2.

por onde pára a palavra pátria
por onde
no corpo desta rubra rosa
decepada por vinte moedas
por onde pergunto
entre escombros de vozes
sob densa mordaça


Xavier Zarco

 
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Xavier_Zarco
 
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Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 28/07/2009 21:18  Atualizado: 28/07/2009 21:18
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
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Mensagens: 4812
 Re: Para Afonso Anes Penedo - 2
O sentido e as vozes que emergem do poema, é um aviso à letargia...e um prazer de ler.

abraço

arfemo

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 28/07/2009 21:21  Atualizado: 28/07/2009 21:21
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: Para Afonso Anes Penedo - 2
Camarada,

Onde pára essa elevante palavra?
Onde pára o seu sentido?
Onde pára o seu sentir?

Como se aprende ao lê-lo.

Magistral!

Abraço

Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 28/07/2009 23:14  Atualizado: 28/07/2009 23:14
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: Para Afonso Anes Penedo - 2
Excelente!
Vóny Ferreira

Enviado por Tópico
Xavier_Zarco
Publicado: 30/07/2009 20:53  Atualizado: 30/07/2009 20:53
Membro de honra
Usuário desde: 17/07/2008
Localidade:
Mensagens: 2207
 Re: Para Afonso Anes Penedo - 2
Camaradas,
Agradecendo os vossos comentários, porque a voz de outros sobre o que fazemos vale muito mais do que o que pensamos sobre o que escrevemos.
Este ciclo é uma reflexão sobre o meu conceito de pátria partindo de uma personalidade da nossa História (do meu país: Portugal) a qual não tem merecido a melhor das atenções.
Aliás, há uma paralelismo curioso entre esta personalidade e outra da minha terra: Mor Dias; que só no século XXI foi resgatada para uma coisa tão simples como a toponímia.
Há coisas assim, não só na nossa rua, localidade, região, país, continente ou mundo...
Um beijo e dois abraços
Xavier Zarco