Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe
Ao Amor
Hoje, tempo ao tempo vou dar
Vou colocar castiçais sobre a mesa
Num ímpeto de felicidade quero conservar
O Amor, na esperança de que não perca beleza
Vou pôr um sorriso no meu semblante
De felicidade deixar uma lágrima rolar
E num momento mágico, ser mulher e amante
E deste Sonho, não vou querer acordar.
Hoje, tempo ao tempo vou dar
Vou deixar vibrar bem alto o meu Amor
Quero sentir, ter ainda muito p'ra dar
Sem desvios, com todo o esplendor.
Vou deixar entrar o cheiro do lilaseiro
Pôr sapato alto, baton, e porque não saiote?!
Quero sentir que ainda é verdadeiro
Quero orquestrar, quero ser eu a dar o mote.
Hoje, tempo ao tempo vou dar
Tempo que será todo de seduzir
Tempo que vou querer aproveitar
Que me pertence, e do qual não vou desistir.
Vou colocar no cabelo uma rosa
Quero até a solidão esquecer.Jamais!
Esta vontade de amar é tão maravilhosa
Que por hoje esqueço as lágrimas e os ais.
rosafogo
Este poema faz parte da Antologia «Viva Outubro» editada pela Câmara de Loures em Outubro de 2009
XIV Encontro de Poesia na cidade de Loures.