Este corpo pulsa sua presença
Esta tez necessita de seu toque
Meus dias tão ocos, tão vazios
E nas minhas palavras ainda vê-se a dor latejando sobre meu ser
Por que este martírio? Que pecados mil cometi?
Olho tão ao longe e memorizo o que se passou
Seu choro na face enrubecida
Minha voz procurando um perdão Mãos repelidas por atitudes agressivas
Somos o que somos, nada mais
Não adianta recriar novas pessoas baseadas em mentiras
Se o meu amor lhe foi pouco
E minhas demonstrações nada representaram
Se minhas lágrimas foram motivo de escárnio
E minhas cartas,meras palavras sem sentido em seu viver
Apenas digo que sinto muito
Quem sabe você tenha acreditado me amar
Mas saiba...
Quem ama perdoa
Quem ama cala
Quem ama aceita
Quem ama, ama
Apenas ama...