Sou ser de olhos obstruídos com mil muros de emoção, ouvidos como que entupidos com o estuque de uma alma que se desfaz lentamente sob o caminhar desta dor, como se houvesse um corpo imenso a passear-se no piso de cima de quem sou, o tecto do coração racha a cada passo, tinta cimento tijolo caem e repousam agora no chão do meu espírito, já nada se vê hoje sem ser o lixo que sou daquilo que fui.
Não precisas de responder às tuas questões. Precisas é de questionar as tuas respostas.