És o mel que escorre pela minha boca
És o ângulo difuso, nos meandros da emoção
És o deleite constante que me esgaça a visão
Um ramalhete em flor que me deixa louca
De paixão inebriada sabor e agua na boca
Ah amor…em inconstante abolição
Mexes e remexes, no meu corpo a tua mão
Sussurros e gemidos, cada palavra oca
Amor, amor, meu amor, grande ardor
Que escorrega pelo peito e termina no umbigo
Ai amor, amor, grande e louco, avassalador
Impossível não querer estar contigo
Em lençóis de cetim gritar em alvoroço
Amor, amor, quente e loiro como o trigo…
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...