Vês? crês?
Regala os olhos!
Acende tua alma escura...
Tornar-se-á novamente pura
Faz descer as lágrimas límpidas, à cura!...
Percebes? as lebres?
Deste, que ao caminhar, oculto
Desta, que torna a retornar, teu retorno...
Por tua fisionomia, refletira o árido terreno morno
E esparsos, tardos, magros... és o teu contorno!
Nova-te! renova-te!
Ao surgir nos teus campos, entristecido...
Não almejas mudança, é tua vida, martírios
E ao percorrer pelos vastos corredores, lírios
Perdes o instinto... ai! novos delírios...
A um urubu qualquer que esvoaçava pelos céus
e logo pousara nas toras de cerca.