Poemas -> Reflexão : 

Efemeridade da vida

 
Para que tantas desavenças, quando a vida termina num simples momento
Amas tanto aquela pessoa, queres estar perto dela para sempre
E um simples pestanejar, um último suspiro, um olhar diferente
E ficas sem aquela pessoa que te permanecia sempre no pensamento
Ai paras para pensar, e agora? Como vai ser o futuro?
Vai ser um longo caminho a percorrer pesaroso, doloroso, duro
Ficas na esperança que tudo não passe de um erro, um mal-entendido
Mas quando cais na real, já perdeste mais um ente querido
É doloroso pensar que não sabes se os voltarás a ver
E este pensamento só te faz sofrer
Deixas de viver, passas a sobreviver
No silêncio eterno daquele ser que a vida fez desaparecer
Não é justo, não pode ser esta a nossa forma de acabar
É impossível, não andamos aqui só por andar
Recebemos sorrisos quando acertamos, mas quando erramos todos se deitam a julgar
Apontar, gozar, espezinhar, por vezes até matar
Mas é bom saber que no meio de tanta desilusão
Há pessoas que te desejam o melhor
Que te levantam a moral e te afastam a dor
E te preenchem aquele vazio que desde então ocupa o teu coração


Cathia Chumbo


Cathia Chumbo

 
Autor
Cathia
Autor
 
Texto
Data
Leituras
7012
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 10/06/2007 01:37  Atualizado: 10/06/2007 01:37
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3408
 Re: Efemeridade da vida
Dá um certo gozo ler, mas permitir-me-ás um reparo... as frases tornam-se demasiado longas, penso que, na perspectiva de melhorar, ou seria aconselhável "partir" cada uma delas (desdobrá-las se assim desejares) ou transformar esta poesia em prosa poética.