Poemas : 

«« Resposta ««

 
Ergues os braços a uma vida, uma passagem
O horizonte esbate-se ao fundo um tanto difuso
Caminhas de costas curvadas ao sabor da aragem
Não entendes a razão do cansaço, tudo é confuso

Porque nasces, se amanhã pelo raiar da aurora morrerás
Envolto na névoa esgaça dos sonhos encobertos
Porque ris, se antes do dia acabar, chorarás
Socalcos na alma em sangue e dor abrirás

Agora, tal como ontem o mistério permanece
Talvez seja essa a chave da existência
Bendito daquele que sem duvidas adormece

E eu tenho tantas, e tantas reticencias
Caminho, caminho a resposta me foge
Será que está na duvida, a resposta ás angustias


Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
Texto
Data
Leituras
745
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 21/07/2009 16:39  Atualizado: 21/07/2009 16:39
 Re: «« Resposta ««
No seu melhor.
O poema abre portas a novas interrogações e não se esgota.
Sofrido e aberto.

Gostei imenso.

Bjs.


Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 21/07/2009 21:47  Atualizado: 21/07/2009 21:47
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11099
 Re: «« Resposta ««
Antónia,
Um poema abrangente a todos aqueles que se questionam pela sede de conhecimento.
Lindo o teu sonetar.
Beijinhos na alma
Nanda