Poemas : 

alma poética

 
Tags:  Bento  
 
Num grito revoltado
e calado, chamo por ti suavemente,
como quem canta debruçado
à janela num tom diferente.

Canto e encanto a saudade
que perfuma as minhas lágrimas,
sei de cor as linhas da realidade
que desgasto nestas rimas.

A caneta assenta na alma
despejando palavras incompreendidas,
pelo o mundo que vive sem calma
morrem essas almas, que nunca tiveram vidas.

Choro assim sozinho,
no recanto do meu sossego,
que outrora seguiu caminho
assim parado sem medo.

 
Autor
miguelben
Autor
 
Texto
Data
Leituras
548
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.